Argélia
A Argélia está em uma posição central do Magreb, na África e no Mediterrâneo. os geográficos dizem que ela é como um pentágono alongado, cobrindo uma superfície de 2.381.741 Km2, onde 2.000.000 é ocupado pelo Saara.
Economia
O setor hidrocarboneto é o pilar da economia da Argélia, sendo que cerca de 60% é responsável orçamentais, 30% do PIB e mais de 95%das receitas de exportação. O país da Argélia tem as as quintas maiores reservas de gás natural do mundo.
Cultura
A arte, embora tenha características comuns, tem em cada zona suas próprias peculiaridades pois assimila elementos dos povos submetidos.
Gastronomia
As comidas tradicionais é muito semelhante à do resto do Magreb. Mas em cada um deles se encontra vários pratos típicos.
Nos pratos típicos Argelinos estão o burek, um folheado recheado de carne, cebolas e ovos fritos.
Há um prato tipico que costuma-se comer a noite durante o mês do Ronadàn, trata-se de uma sopa preparada com verduras como tomates, cenouras...Tudo isso muito picado, e carne de cordeiro.
Bebidas
Além do chá, dispõe-se de águas minerais, cervejas, sucos e muito bom vinho.
Clima
O clima do país da Argélia é árido e muito quente, os invernos são suaves e muito úmidos, com os verões quentes e secos nas zonas costeiras.
Religião
99% das pessoas na Argélia são muçulmano e apenas 1% católicas. Existe uma pequena minoria judaica (500 por todo o país)
Postado por Samuel Assis
Este blog, é uma forma mais prática e moderna de entregas de trabalhos,no nosso caso,trabalhos de geográfia. Nesse blog, iremos falar de duas, das seis regiões da Europa: Península Ibérica e Paise Bálticos. Esperamos que gostem da nossa apresentação. E sobre a África Setentrional. E,esperamos explicar cada conteúdo detalhadamente. Obrigado. Amanda Larré,Camila da Silva,Daniele Costa,Juliana Erencio,Luis Felipe e Samuel Assis.
sábado, 8 de setembro de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Saara Ocidental
História :
Quando, em 1975, a Espanha abandonou a sua antiga colônia, deixou para trás um país sem quaisquer infra-estruturas, com uma população completamente analfabeta e desprovida de tudo. O vazio criado pela Espanha foi aproveitado pela Mauritânia (que assenhora-se de 1/3 do território) e por Marrocos (que fica com o restante) que, invocando direitos históricos, invadiram o território.
O governo no exílio do Saara Ocidental tem o nome de República Árabe Saaraui Democrática (RASD). Foi proclamado pela Frente Polisário em 27 de Fevereiro de 1976. O primeiro governo da RASD formou-se em 4 de Março desse ano.
Os saaráuis haviam fundado a Frente Polisário, que iria expulsar do sul o pequeno exército da Mauritânia, forçando o país a abdicar seus direitos sobre o território em 1979. Frente a frente ficariam, nas areias do deserto, os guerrilheiros da Frente Polisário e as forças marroquinas de Hassan II. O exército marroquino retirou-se para uma zona restrita do deserto, mais próxima da sua fronteira e constituindo o chamado "triângulo de segurança", que compreende as duas únicas cidades costeiras e a zona dos fosfatos. Aí a engenharia militar construiu um imenso muro de concreto armado, por trás do qual os soldados marroquinos vivem entrincheirados, protegendo a extração do minério.
Desde então, a guerra, vista do lado da Frente Polisário, resume-se a uma série de ataques esporádicos à zona dos fosfatos tentando interromper o seu escoamento.
Em 1987, uma missão da ONU visitou a região para averiguar a possibilidade da realização de um referendo sobre o futuro do território. Uma iniciativa difícil, dado que grande parte da população é nómada. Marrocos e a Frente Polisário selam um cessar-fogo em 1988. Um plebiscito é marcado para 1992, mas não acontece porque não há acordo sobre quem tem direito a votar :
Em 2001, a África do Sul torna-se o sexagésimo país a reconhecer a independência do Saara Ocidental. O Marrocos protesta.
Marrocos e a Frente Polisário reiniciaram conversações em Agosto de 2007 na cidade nova-iorquina de Manhasset, com o patrocínio da ONU, para debater o estatuto do território.
Geografia :
Também denominada República Árabe Saarauí Democrática (RASD), é uma região árida e quase desértica, situada junto à costa noroeste de África, constituída por desertos pedregosos em certas áreas e arenosos em outras. Integra o Deserto do Saara. Há oásis dispersos e pequenas manchas de pastagem pobre. Possui uma das maiores reservas pesqueiras do mundo.
Possui as maiores jazidas de fosfatos do mundo, além de jazidas de cobre, urânio e ferro. O Saara Ocidental tem área de 286.000 km² e a principal cidade é El Aaiún, sua capital.
Demografia : Em 2001 tinha 250.559 habitantes. A maioria dos 250.559 sarauís - incluindo os refugiados na Argélia constitui mistura de árabes e berberes, quase todos muçulmanos. Falam árabe, berbere, castelhano e também francês. Praticam a geomancia e veneram um grande número de forças sobrenaturais. A sociedade do Saara é essencialmente igualitária, não conhece outra autoridade para além da do chefe de família. As funções deste são principalmente sócio-religiosas. Não existe portanto uma estrutura de Estado.
Política :
Colonizada pela Espanha de 1884 a 1975 como Saara Espanhol, o território foi listado nas ONU como em processo de descolonização incompleto desde a década de 1960, tornando-o o último grande território a continuar a ser uma colónia eficazmente. O conflito é, em grande parte, entre o Reino do Marrocos e a Argélia, que apoia a organização nacionalista Frente Polisário (Frente Popular para a Libertação de Saguia el-Hamra e Rio de Oro), que, em fevereiro de 1976, formalmente proclamou a República Democrática Árabe do Saara (RDAS), agora basicamente administrada por um governo no exílio em Tindouf na Argélia.
Na sequência dos acordos de Madrid, o território foi dividido entre Marrocos e Mauritânia em novembro de 1975, com o Marrocos a ficar com os dois terços ao norte. A Mauritânia, sob pressão dos guerrilheiros da Polisário, abandonou todas as reivindicações sobre a sua porção em agosto de 1979, com o Marrocos a passando a possuir então a maioria do território. Uma porção passou a ser administrada pela RDAS. A República Democrática Árabe do Saara sentou-se como membro da Organização da Unidade Africana em 1984 e foi membro fundador da União Africana. As actividades da guerrilha continuaram até as Organização das Nações Unidas impor um cessar-fogo implementado a 6 de setembro de 1991 através da missão MINURSO. A missão de patrulhas actuou na linha de separação entre os dois territórios.
Em 2003, o enviado especial da ONU para o território, James Baker, apresentou o Plano Baker, conhecido como Baker II, que daria imediata autonomia ao Saara Ocidental durante um período transitório de cinco anos para se preparar um referendo, oferecendo aos habitantes do território a possibilidade de escolher entre a independência, a autonomia no seio do Reino de Marrocos ou a completa integração com Marrocos. Polisário aceitou o plano, mas Marrocos rejeitou-a. Anteriormente, em 2001, Baker tinha apresentado a sua proposta, chamada Baker I, onde a disputa seria finalmente esolvida através de uma autonomia dentro da soberania marroquina, mas a Argélia e a Frente Polisário recusaram. A Argélia tinha proposto a divisão do território de vez.
Por : Amanda Larré
Quando, em 1975, a Espanha abandonou a sua antiga colônia, deixou para trás um país sem quaisquer infra-estruturas, com uma população completamente analfabeta e desprovida de tudo. O vazio criado pela Espanha foi aproveitado pela Mauritânia (que assenhora-se de 1/3 do território) e por Marrocos (que fica com o restante) que, invocando direitos históricos, invadiram o território.
O governo no exílio do Saara Ocidental tem o nome de República Árabe Saaraui Democrática (RASD). Foi proclamado pela Frente Polisário em 27 de Fevereiro de 1976. O primeiro governo da RASD formou-se em 4 de Março desse ano.
Os saaráuis haviam fundado a Frente Polisário, que iria expulsar do sul o pequeno exército da Mauritânia, forçando o país a abdicar seus direitos sobre o território em 1979. Frente a frente ficariam, nas areias do deserto, os guerrilheiros da Frente Polisário e as forças marroquinas de Hassan II. O exército marroquino retirou-se para uma zona restrita do deserto, mais próxima da sua fronteira e constituindo o chamado "triângulo de segurança", que compreende as duas únicas cidades costeiras e a zona dos fosfatos. Aí a engenharia militar construiu um imenso muro de concreto armado, por trás do qual os soldados marroquinos vivem entrincheirados, protegendo a extração do minério.
Desde então, a guerra, vista do lado da Frente Polisário, resume-se a uma série de ataques esporádicos à zona dos fosfatos tentando interromper o seu escoamento.
Em 1987, uma missão da ONU visitou a região para averiguar a possibilidade da realização de um referendo sobre o futuro do território. Uma iniciativa difícil, dado que grande parte da população é nómada. Marrocos e a Frente Polisário selam um cessar-fogo em 1988. Um plebiscito é marcado para 1992, mas não acontece porque não há acordo sobre quem tem direito a votar :
- Marrocos quer que seja toda a população residente no Saara Ocidental, mas
- a Frente Polisário só aceita que sejam os habitantes contados no censo de 1974. Isso impediria o voto dos marroquinos emigrados para a região em disputa depois de 1974.
Em 2001, a África do Sul torna-se o sexagésimo país a reconhecer a independência do Saara Ocidental. O Marrocos protesta.
Marrocos e a Frente Polisário reiniciaram conversações em Agosto de 2007 na cidade nova-iorquina de Manhasset, com o patrocínio da ONU, para debater o estatuto do território.
Geografia :
Também denominada República Árabe Saarauí Democrática (RASD), é uma região árida e quase desértica, situada junto à costa noroeste de África, constituída por desertos pedregosos em certas áreas e arenosos em outras. Integra o Deserto do Saara. Há oásis dispersos e pequenas manchas de pastagem pobre. Possui uma das maiores reservas pesqueiras do mundo.
Possui as maiores jazidas de fosfatos do mundo, além de jazidas de cobre, urânio e ferro. O Saara Ocidental tem área de 286.000 km² e a principal cidade é El Aaiún, sua capital.
Demografia : Em 2001 tinha 250.559 habitantes. A maioria dos 250.559 sarauís - incluindo os refugiados na Argélia constitui mistura de árabes e berberes, quase todos muçulmanos. Falam árabe, berbere, castelhano e também francês. Praticam a geomancia e veneram um grande número de forças sobrenaturais. A sociedade do Saara é essencialmente igualitária, não conhece outra autoridade para além da do chefe de família. As funções deste são principalmente sócio-religiosas. Não existe portanto uma estrutura de Estado.
Política :
Colonizada pela Espanha de 1884 a 1975 como Saara Espanhol, o território foi listado nas ONU como em processo de descolonização incompleto desde a década de 1960, tornando-o o último grande território a continuar a ser uma colónia eficazmente. O conflito é, em grande parte, entre o Reino do Marrocos e a Argélia, que apoia a organização nacionalista Frente Polisário (Frente Popular para a Libertação de Saguia el-Hamra e Rio de Oro), que, em fevereiro de 1976, formalmente proclamou a República Democrática Árabe do Saara (RDAS), agora basicamente administrada por um governo no exílio em Tindouf na Argélia.
Na sequência dos acordos de Madrid, o território foi dividido entre Marrocos e Mauritânia em novembro de 1975, com o Marrocos a ficar com os dois terços ao norte. A Mauritânia, sob pressão dos guerrilheiros da Polisário, abandonou todas as reivindicações sobre a sua porção em agosto de 1979, com o Marrocos a passando a possuir então a maioria do território. Uma porção passou a ser administrada pela RDAS. A República Democrática Árabe do Saara sentou-se como membro da Organização da Unidade Africana em 1984 e foi membro fundador da União Africana. As actividades da guerrilha continuaram até as Organização das Nações Unidas impor um cessar-fogo implementado a 6 de setembro de 1991 através da missão MINURSO. A missão de patrulhas actuou na linha de separação entre os dois territórios.
Em 2003, o enviado especial da ONU para o território, James Baker, apresentou o Plano Baker, conhecido como Baker II, que daria imediata autonomia ao Saara Ocidental durante um período transitório de cinco anos para se preparar um referendo, oferecendo aos habitantes do território a possibilidade de escolher entre a independência, a autonomia no seio do Reino de Marrocos ou a completa integração com Marrocos. Polisário aceitou o plano, mas Marrocos rejeitou-a. Anteriormente, em 2001, Baker tinha apresentado a sua proposta, chamada Baker I, onde a disputa seria finalmente esolvida através de uma autonomia dentro da soberania marroquina, mas a Argélia e a Frente Polisário recusaram. A Argélia tinha proposto a divisão do território de vez.
Por : Amanda Larré
Egito
asssantigo
Pirâmides de Gizé no Egito
História do Egito Antigo
Religião politeísta, Economia, Sociedade, pirâmides, faraós, cultura e ciência dos egípcios,
escrita hieroglífica, Rio Nilo, história da África, desenvolvimento científico, cultura e arte, resumo
Religião politeísta, Economia, Sociedade, pirâmides, faraós, cultura e ciência dos egípcios,
escrita hieroglífica, Rio Nilo, história da África, desenvolvimento científico, cultura e arte, resumo
Pirâmides de Gizé no Egito
Introdução
A
civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c.
Como a região é formada por um deserto Saara, o rio Nilo ganhou uma extrema importância para
os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte através de barcos de
mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber,
pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a
agricultura.
A
sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó
era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra.
Sacerdotes, militares e escribas também ganharam
importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos
por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham
a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e
comida.
A
escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois
permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos.
Existiam duas formas principais de escrita: a escrita
demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica
(mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides
eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens
para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que
era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para
registrar os textos.
Os
hieróglifos egípcios foram decifrados na primeira metade do século XIX pelo
linguísta e egiptólogo francês chapollin,
através da Pedra de Roseta.
Hieróglifos: a escrita egípcia
A
economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era
realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também
praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais
eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho
em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes.
Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por
parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das
pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e
tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que
ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida.
Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências.
Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matématica, usados na
construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação,
proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
No
campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos,
palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas
pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de
pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge
de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Marrocos
-Marrocos, um reino ensolarado no noroeste da África, surpreende sua diversidade de elementos naturais com lagos e cachoeiras assim como desertos e montanhas. Quem diria que da aridez do país desértico surgem cachoeiras de 60 metros de altura ou florestas com cedros centenários? Não esquecendo 1.100 quilômetros de litoral dividido entre as águas claras do oceano Atlântico e do Mar Mediterrâneo e da neve que pontua os cumes da Cordilheira Atlas no inverno.- É comum associamos ao deserto do Saara, uma vez que metade de seu território é ocupado pelo deserto sendo que o próprio nome do país surgiu dele - Marrocos - "A Terra do Sol Poente".
-Todas as cidades, curiosamente são definidas por uma cor básica de suas construções: Marrakech é a cidade vermelha, Meknés a verde;Fez é amarela. Rabat, a cidade branca do litoral atlântico,é a única das cidades imperiais que conserva sua importância política: a capital do país.
-o Marrocos é um país potencialmente rico,suas terras ocultam 75% das reservas mundiais de fosfato, daí tanta briga por apenas uma faixa de areia.O Marrocos é o maior exportador do mundo do valioso produto, mas possui ainda uma fértil agricultura em campos irrigados por todo o interior do país, além das estáveis indústrias do turismo e da pesca.
- O movimento começa cedo com o sol já ardendo sob a cidade: encantadores de serpente, mágicos, malabaristas, acrobatas, mulçumanos sentados em tapetes lendo o Alcorão,dentistas que exibem milhares de dentes extraidos como prova de sua competência.
-Todas as cidades, curiosamente são definidas por uma cor básica de suas construções: Marrakech é a cidade vermelha, Meknés a verde;Fez é amarela. Rabat, a cidade branca do litoral atlântico,é a única das cidades imperiais que conserva sua importância política: a capital do país.
-o Marrocos é um país potencialmente rico,suas terras ocultam 75% das reservas mundiais de fosfato, daí tanta briga por apenas uma faixa de areia.O Marrocos é o maior exportador do mundo do valioso produto, mas possui ainda uma fértil agricultura em campos irrigados por todo o interior do país, além das estáveis indústrias do turismo e da pesca.
- O movimento começa cedo com o sol já ardendo sob a cidade: encantadores de serpente, mágicos, malabaristas, acrobatas, mulçumanos sentados em tapetes lendo o Alcorão,dentistas que exibem milhares de dentes extraidos como prova de sua competência.
O Marrocos situa-se no noroeste da África e está separado da Europa pelo estreito de Gibraltar. Limita-se a oeste com o oceano Atlântico, a nordeste com o mar Mediterrâneo, a leste e sudeste com a Argélia e a sudoeste com o Saara Ocidental (ex-Saara Espanhol).
A estratégica posição do Marrocos, litoral que separa dois mares, vizinho da Europa, fez com que o país fosse alvo de diversas invasões durante sua história. Para se proteger , os antigos eram engenhosos e construíam suas cidades atrás de muralhas de pedra ou de barro, as kasbah. Meknés, a cidade imperial tem uma kasbah tripla cercando sua área original,num total de 25 Km de muro de 15 metros de altura. Nove portas grandiosas, chamadas em árabe de babs, cada qual com quatro grandes torres, dão acesso à velha cidade. A mais bela dessas portas, Bab El Mansour, foi concluida em 1732 e é um exemplo de megalomania de um dos mais empreendedores sultões marroquinos, Moulay Ismail, que reinou entre 1672 e 1727.
O ultimo imperador de Marrocos Mulai Ismail (1646-1727) é tido como o pai mais prolifico de sempre. Este sultão da Dinastia Alanita, ainda reinante, teve, segundo se crê, 500 mulheres – esposas e concubinas imperiais que lhe deram um total de 888 filhos (548 rapazes e 340 raparigas).
Quase insano,Ismail, impôs a destruição de
palácios em Fez e Marrakech para que nenhuma outra cidade fosse mais bela que Meknés,escolhida por ele para sua capital. Mandou construir um imenso reservatório de água, Aguedal, apenas para regar os jardins reais e, dizem, propor
cionar lazer as suas 500 esposas. Por sua obra, Ismail ainda é cultuado como rei eterno na cidade. Mulheres muçulmanas com os rostos cobertos por vestes coloridas, passam o dia rezando no belo mausoléu onde estão suas cinzas. Um pequeno desvio de rota na região de Meknés pode levar a outro lugar sagrado do Marrocos, o pacato vilarejo de Moulay Idriss, também morada de um importante líder: Moulay Idriss el Akbar, que chegou à região em 789 como o primeiro mensageiro da fé islâmica no interior do país.
Clima: As temperaturas oscilam muito. No litoral mediterrâneo podem chegar a 10 graus no inverno entre janeiro e fevereiro quando as chuvas são constantes.Porem em Julho são registradas temperaturas de 45 graus no interior de Marrocos. No deserto chegam a 50.
Cultura:A cultura marroquina sofre influências do Oriente Médio,África e Europa (em especial a França).Além disso,uma grande tradição marroquina foi mantida devido à influência da religião islâmica:as mulheres devem casar-se cedo. A cultura familiar é patriarcal, o papel das mulheres é “secundário” a sociedade, de forma que os tipos de violência contra elas é ignorado. A liberdade delas é vista como ameaça ao papel dos homens e o papel feminino é o de organizar a família, exclusivamente. Apesar disso, nas últimas décadas essa situação vem mudando.
Arte: Marrocos é um país artisticamente rico, com um forte cunho de quatro culturas diferentes: árabe, berbere, francesa e andaluza.
A arte de Marrocos é uma fusão de influências recebidas por várias civilizações antigas e, mesmo possuindo diversos contrastes, tem característica própria: uma arte abstrata, com profundo respeito à natureza e crença de que todas as plantas, animais e até objetos possuem um espírito. Para o povo de Marrocos, muitas de suas peças são valiosas, não só por sua aparência, mas por conter o poder conhecido como baraka, um conceito profundo da crença religiosa dos marroquinos e importante para o entendimento de todas as tradições artísticas do Marrocos. Baraka tem muitos significados, mas é principalmente o poder positivo de todos os santos e a força inspiradora entre os artesãos de Marrocos. Este poder, segundo o povo marroquino, é introduzido em todas as coisas, como jóias, talismãs, cerâmicas, tecidos e também em plantas como a hena e o baraka, protegendo o artista que o executa e também quem o usa.
Religião: Praticamente todos os marroquinos são muçulmanos. O Islã é a religião oficial e os preceitos do islamismo estão profundamente arraigados na sociedade. Com raras exceções, a maioria dos muçulmanos marroquinos é de tradição sunita.
Há cerca de 175 mil cristãos no país, além de minorias judaicas e bahaístas, mas as fatias da população representadas por esses grupos têm apresentado um declínio constante, principalmente devido à perseguição e, no caso dos judeus, à emigração para Israel.
A constituição marroquina assegura liberdade de religião e, apesar do islamismo ser a religião oficial do país, os estrangeiros podem praticar livremente sua fé. Eles freqüentam cultos religiosos sem quaisquer restrições ou temor de represálias.
As mesquitas também estão presentes em todos os cantos e suas portas de entrada têm características próprias. Os muçulmanos seguem à risca as rezas diárias.
A entrada a mesquitas e lugares santos é proibida aos não-muçulmanos, embora existam algumas exceções como a mesquita de Hassan II, em Casablanca, o Mausoléu de Mohammed V, em Rabat, o Mausoléu de Moulay Ismaïl, em Meknès e o Mausoléu de Moulay Ali Chérif, em Rissani.
A religião é um elemento que une o povo e é uma característica presente em todas as cidades do Marrocos. Apesar do contraste encontrado entre as cidades de Fèz e Marrakesh com relação a Rabat e Tânger, estas últimas cidades mais desenvolvidas e aparentemente mais inseridas no mundo atual, a religião demonstra o mesmo aspecto em todas as localidades.
Em Rabat, a capital do país, é fácil notar nas ruas um comportamento similar entre as mulheres. As vestes que cobrem o corpo e algumas vezes até o rosto das muçulmanas estão presentes também nas gerações mais novas. Apesar de mais liberais que em outras regiões, as marroquinas acreditam que usar as roupas típicas do país é um sinal de respeito pela religião
Moradia: As habitações marroquinas são caracterizadas por pátios internos com uma fonte entre jasmins, palmeiras, glicíneas, ricamente decorados com zellinges, mosaicos geometricos de cerâmica esmaltada e colorida introduzidos em Marrocos no século 10, que formam infinitas composições, e estão presentes na maior parte das construções. Outra coisa sempre presente nas construções são trechos do alcorão, em escrituras cúfica ou nasji. Nos palácios, destaque para os moucharabiehs, janelas em madeira trabalhada que serviam para as mulheres verem sem serem vistas. Os tetos pintados, os arcos e as fontes são outro “must” da arquitetura marroquina. As mesquitas são um capítulo a parte. Em Marrocos, os minaretes, torres que se elevam dos ângulos da mesquita são geralmente quadrados. No topo deles, há sempre uma cúpula com janelas, de onde são feitos os chamados para a oração.
Culinária Marroquina: a refeição é chamada de "Walíma”, cuja tradução é banquete.
legumes e frutos secos, especiarias, carnes condimentadas, peixes e mariscos.
Uma refeição típica marroquina começa com uma salada à base de pepino, tomate e pimentão ou uma sopa rica de carne, legumes e grãos (a Harira).
Segue-se normalmente um Tajine (cozido de carnes com legumes e tomate, cozido e servido num recipiente de barro com o mesmo nome, com muitas variações), ou uma das dezenas de tipos de Cuscuz (sêmola cozida no vapor acompanhada de legumes, carne de vaca, frango, carneiro, peixe, etc.).
Além disso, ha os espetinhos, que se encontram à venda em qualquer lugar e o "Metchui", carneiro assado lentamente ao forno.
Um prato tradicional muito apreciado é a "Pastilla Marroquina”, um empadão feito de massa folhada muito fina com um recheio agridoce que pode variar.
O pão tem um significado místico, sendo oferecido gratuitamente, mesmo nos restaurantes.
A pastelaria marroquina é muito rica e variada, sendo quase sempre à base de massas, amêndoas e outros frutos secos:
Panquecas de mel e amêndoa encontram-se entre os favoritos, assim como as feqqas com amêndoas.
No final de cada refeição o digestivo chá de menta é quase obrigatório e os marroquinos bebem em grande quantidade.
6 dentes de alho picados
5 colheres de sopa de azeite
2 kg de *carne de carneiro em cubos
1/2 kg cebola
3 colheres de sopa de coentro picado bem fininho
1 colher de sobremesa de coloral
1 colher de café cominho em pó
2 colheres de chá de gengibre ralado
pimenta preta
sal
2 colheres de sopa de salsinha picada bem fininho
5 tomates descascados e picados
Preparação:
Misture a carne de carneiro em cubos numa tigela com uma pitada de sal e ajunte cebola, coentro, salsinha, o cominho, o coloral e o gengibre ralado.
Molhe as mãos para fazer os bolinhos de almondega.
Aqueça o azeite no recipiente Tajine e doure as almondegas revolvendo sempre até que estejam cozidas.
Junte o tomate e os dentes de alho e tempere com sal e pimenta acabada de moer.
Coloque a tampa do tajine e leve a fogo brando durante 10 minutos.
Retire a tampa do tajine apenas quando servir e polvilhe com um pouco mais de salsa picada.
Sirva no próprio recipiente Tajine, com preparado ainda em ebulição.
Acompanhe com pão, arroz branco e uma salada de alface, tomate, pepino e pimentão. E ai esta o seu Tajine Kefta -com almôndegas de carneiro
*Como comprar carne de carneiro?
Dica:
Dica:
A carne deve ter uma textura gordurosa e macia, a massa muscular deve ser compacta e firme, a gordura deve ser branca e o cheiro deve ser suave e agradável.
Economia: A economia baseia-se na agricultura, na mineração de fosfato e no setor de turismo (uma das principais fontes de receitas externas do país).
O setor de serviços é igualmente importante, empregando 35% da força de trabalho marroquina. A indústria do turismo merece destaque especial, pois representa uma das principais fontes de recursos externos do país. Em 1998, o Marrocos recebeu 2 milhões de turistas estrangeiros, gerando receita da ordem de US$ 1,5 bilhão. Está em curso ambicioso programa de modernização e ampliação da infra-estrutura turística, com o objetivo de atingir, no prazo de três anos, a cifra de 4 milhões de visitantes/ano. O Marrocos vem conduzindo uma habilidosa estratégia de conversão da dívida externa em papéis de longo prazo, tendo reduzido o endividamento total de US$ 23 bilhões (em 1995) para o patamar de US$ 17,8 bilhões (2003). Além disso, o país tem recebido fluxo significativo de investimentos diretos estrangeiros, sobretudo nos setores têxtil, de autopeças, turismo e agronegócio. A taxa anual de inflação vem apresentando tendência declinante, registrando-se 1,2 % em 2003. Por outro lado, a taxa de desemprego de 19% (2002) constitui fator de preocupação para o Governo. Particularmente alarmante é o fato de que o desemprego tem afetado sobretudo pessoas com formação universitária
A descoberta de petróleo na região de Talsint, em julho de 2000, pode significar um ponto de inflexão na história econômica do país. Ainda importador de petróleo, o Marrocos poderá desenvolver infra-estrutura para exploração, transporte e refino do combustível, que teria impacto formidável no equilíbrio financeiro do Estado. As reservas potenciais, estimadas em 15 bilhões de barris, poderiam suprir as necessidades internas por um período de 60 a 90 anos. O governo elabora um ambicioso plano petrolífero, cujo principal objetivo é atrair investimentos externos para exploração do petróleo. Nesse sentido foi criada, em julho de 1999, a Lone Star Energy Inc., associação entre a texana Skidmore Energy Inc. e a marroquina Mediholding S/A., para realizar pesquisa e iniciar a prospecção. Também entrou em vigor o Código de Energia, com vistas a regulamentar a parceria do Estado com empresas estrangeiras na indústria petrolífera.
O comércio exterior do Marrocos, concentrado na exportação de produtos primários (pescados, fosfatos e produtos têxteis) e na importação de bens de capital, veículos, bens manufaturados e combustíveis, alcançou em 2003 US$ 26 bilhões, com exportações de US$ 9,5 bilhões e importações de US$ 16,5 bilhões. Em 2003, as exportações marroquinas destinaram-se sobretudo à França (26,4%), Espanha (16,7%), Reino Unido (7,1%), Alemanha (5,2%), Itália (5%) e EUA (4%). Quanto às importações, seus principais fornecedores são França (21,1%), Espanha (13,6%), Itália (6,7%), Alemanha (6,7%), China (4,6%), Arábia Saudita (4,2%) e Reino Unido (3,9%). No mesmo ano, as importações marroquinas provenientes do Brasil somaram US$ 344 milhões (2,1%), e as exportações para o Brasil alcançaram US$ 185 milhões (1,9%).
Comércio Exterior do Marrocos:
(US$ milhões) | Exportações | Importações | Balança comercial | Intercâmbio comercial |
2000 | 8.124 | 12.519 | -4.395 | 20.643 |
2001 | 7.117 | 10.978 | -3.861 | 18.095 |
2002 | 8.262 | 13.370 | -5.108 | 21.632 |
2003 | 9.510 | 16.543 | -7.033 | 26.053 |
2004* | 2.862 | 4.640 | -1.778 | 7.502 |
Nome oficial: Reino de Marrocos (Al-Mamlaka al-Maghribiya)
Nacionalidade: Marroquina
Data nacional: 18 de novembro (Independência de Marrocos)
Idioma: O idioma oficial é o árabe, com a presença do berbere; o espanhol é usual na Região Norte e o francês (segunda língua) é falado pela elite.
Vegetação: A vegetação é do tipo mediterrâneo, tendo na montanha, a tuia, o carvalho verde, o cedro, o zimbral e diversas plantas alpinas. Na planície, desenvolvem-se o sobreiro, a oliveira, o lentisco e o argão. Nas estepes do interior crescem a alfa e a armósia, enquanto nos oásis do Sul, predominam das palmeiras.
Marrocos conta com antiqüíssimos e verdes bosques de coníferas, muito ligados às altitudes mencionadas, sem esquecer os bosques de argânias, em terras mais áridas e calorosas.
Nos denominados bosques da Mamora abundam as acácias, os eucaliptos, os pinhos e mais de 50.000 hectares de sobreiros. A estepe têm o esparto das colinas, a aço-feira espinhosa, a artemisa branca que costuma crescer perto do esparto, a tawarza, arbusto de látex e os betoums, alfóstigos do Atlas, como sua principal vegetação.
Nos oásis podem-se contemplar mais de 25 espécies de palmeiras. A mais comúm é a datileira com altitudes de até 30 metros, embora não costuma viver mais de cinco anos. Seu fruto, o dátil, constitui um dos produtos de exportação mais importantes do país. Marrocos possui perto de cinco milhões de palmeiras datileiras, distribuídas em uma superfície de mais de 80.000 hectares.
Planícies: O lado Atlântico abriga não só numerosas cidades imperiais do Marrocos mas também planícies coloridas que vão até as praias.
Cereais, uva, azeitona, arroz, cana-de-açúcar são alguns exemplos de que se pode encontrar nas planícies férteis marroquinas que ocupam um lugar importante a nível da economia do país. Estas planícies têm frequentemente muitas grandes extensões. Estirando-se das montanhas do Rif até ao Moyen Atlas, a bacia do Sebou (36.000 km2) compõe-se de baixos planaltos, com cursos de água, algumas colinas e planícies férteis que permitem a cultura de vários alimentos. A planície do Rharb é uma da mais pequenas planícies que ocupa, mesmo assim, 3.000 km2.
Colheitas de beterrabas açucareiras, arroz, cana-de-açúcar, tabaco e citrinos são feitas regularmente. Esta planície distingue-se das outras pela presença da floresta Mamora onde é praticada a exploração de sobreiros e eucaliptos.
Marrocos possui muitos cursos de água (oueds), como por exemplo, o Sebou, a Melouiya, o Drá e o Dadès. Estes cursos de água propagam-se em direção aos grandes rios e eventualmente em direção do oceano e do mar. Contudo, conforme a estação, a quantidade de água é variável. No inverno os rios podem congelar, e no verão, podem secar. Isto representa um grande problema para o país, sobretudo no que diz respeito à agricultura.
Montanhas: Cerca de um terço do território marroquino é recoberto de montanhas que alcançam alturas bastante impressionantes. Marrocos encerra quatro principais cadeias de montanhas. Primeiro ao Norte do país, de frente com a Espanha, as montanhas (ou Djebel do Rif) bordam o mar Mediterrâneo. O mais elevado cimo do Rif atinge 2.456 metros e chama-se Djebel Tidighine.
O Rif tem superfícies variadas de acordo com as altitudes das suas regiões. Mais longe das margens mediterrâneas e mais dentro do país, é possível observar três outras imensas cadeias: o Médio Atlas, o Haut Atlas e o Anti-Atlas, onde se pode encontrar novamente uma diversidade das paisagens.
Moyen Atlas: Mais ao Norte das cordilheiras, a Leste da cidade de Fès, a mais elevada montanha desta cadeia chama-se Bou Naceur (3.340 metros). Sobre estas montanhas encontra-se vários cursos de água. A maior parte deles vai até o mar Mediterrâneo e o oceano Atlântico. É entre as montanhas do Moyen Atlas que se situa o lago montanhoso mais vasto do Marrocos, ou seja, o Alguelmane Sidi Ali.
Haut Atlas: Os mais elevados cimos da África do Norte fazem parte desta cadeia. Uma dezena destas montanhas excede os 4.000 metros, o mais elevado sendo o Djebel Toubkal (4.165 m).
Anti-Atlas: Tendo montanhas menos elevadas, esta cadeia ao Sul do Marrocos é, sobretudo, caracterizada pela aridez. Deserto: A porção sul do país é ocupada pelo deserto do Saara e compreende o Saara Ocidental, ex-colônia espanhola rica em jazidas de fosfato, anexada pelo governo marroquino em 1975 sem o reconhecimento da ONU.
O Erg Cherbi, perto da fronteira argelina, é a mais a vasta extensão de pedras e de areia de Marrocos. Certas dunas de areia podem atingir 200 metros de altura.
Praias: Partindo do Norte, ao longo do Mar Mediterrâneo, o Crescente do Rif é o nome dado a uma praia situada ao Leste de Tétouan. Esta praia é caracterizada pela alternância das montanhas do Rif e o mar. Mais a Leste, mas sempre ao Norte, a baía de Al Hoceima oferece uma magnífica praia chamada a Pérola azul. É caracterizada pela sua beleza e sua areia fina. Do lado do Atlântico, as praias são ainda mais numerosas.
A pesca é uma atividade econômica importante em Marrocos, gerando milhares de empregos. Por ano, são pescadas mais de 300.000 toneladas de peixes, das quais 250.000 são sardinhas. Não é à toa que Agadir é o primeiro porto de sardinha do mundo.Demografia: Desde a independência, a população marroquina cresceu firme e significativamente. Marrocos tem uma população de 31,5 milhões de habitantes (2005), 70% deles sendo árabes marroquinos e 30% berberes, dos quais 50 % têm menos de 20 anos e os 70 % restante, menos de 30 anos.
Densidade: 57,4 habitantes / km2
População urbana: 55% (1998)
Crescimento demográfico: 1,8% ao ano (1995-2000)
Fecundidade: 3,1 filhos por mulher (1995-2000)
Expectativa de vida M/F: 65 / 68,5 anos (1995-2000)
Mortalidade infantil: 51 por mil nascimentos (1995-2000)Costumes: Neste país convivem apa-civelmente a modernidade com os mais antigos remanescentes histórico-culturais. Por exemplo, os homens azuis ainda celebram um ritual antes de cruzar o deserto e as famílias e tribos reúnem-se periodicamente para homenagear os ritos de sua religião.
O Marrocos é uma terra onde seus habitantes têm sabido alinhavar os movimentos mais contemporâneos com as tradições do passado.
A família é muito importante para os marroquinos. Os anciãos são venerados e as crianças, os reis do lar. Os núcleos famíliares estão muito unidos e costumam estar chefiados pelos varões (pais, maridos, irmãos e filhos). As mulheres são também muito importantes na sociedade, embora devido aos costumes muçulmanos, permaneça a maioria de forma mais discreta. As mais velhas ordenam o grupo de mulheres de uma casa e são as que decidem, embora as mulheres dos primogênitos também tenham bastante poder.
Nos últimos tempos estas rígidas leis abriram-se, sobretudo, nas grandes cidades e são cada vez mais as jovens que estudam e trabalham participando ativamente em todos os campos da sociedade. Porém, existem certos aspectos que não mudaram, por exemplo, estão proibidas terminantemente as relações pré-matrimoniais pois as mulheres devem chegar virgens ao casamento. O casamento é um acontecimento social importante e as bodas celebram-se com todo o luxo possível.
Política interna : A aliança de forças políticas que patrocinaram a
independênci
a manteve-se no poder até 1958, quando o Istiqlal assumiu o Governo. Pouco depois, o partido dividiu-se em duas facções. A ala esquerda, excluída da administração central, venceu as eleições legislativas realizadas em 1960, tornando-se importante força de oposição ao Governo conservador então no poder. Em 1961, com a morte do Rei Mohammed V, subiu ao trono seu filho, Moulay Hassan, que passou a governar com o nome de Hassan II.
Daí em diante, os sucessivos governos foram dominados pela coligação de partidos de direita Wifaq – integrada pela Union Constitutionelle (UC), pelo Mouvement Populaire (MP) e pelo Parti National Démocratique (PND) – e pelos partidos de centro, Rassemblement National des Indépendants (RNI), Mouvement Démocratique et Social (MDS) e Mouvement National Populaire (MNP). Nas eleições parlamentares de 1997, essa coligação de centro-direita conquistou 197 dos 325 assentos da Câmara baixa (60%) e 166 das 270 cadeiras da Câmara alta (61%).
A oposição se aglutina em torno da coligação Koutla, integrada pelos partidos de esquerda, Union des Forces Populaires (USFP), Parti Istiqlal (PI), Parti du Progrès et du Socialisme (PPS) e Organisation pour l’Action démocratique et populaire (OADP). O movimento islâmico, por sua vez, se faz representar pelo Mouvement Populaire Constitutionnel Démocratique (MPCD), de tendência moderada, e por outros partidos de menor expressão. O fundamentalismo islâmico, presente sobretudo no meio universitário através da União Nacional dos Estudantes do Marrocos (UNEM), tem sido duramente combatido. O Governo tem estimulado a reemergência de movimentos estudantis socialistas (procurando, com isso, minimizar a influência do islamismo radical no meio universitário), bem como a participação de partidos islâmicos moderados no debate político nacional.
Em setembro de 1996, realizou-se referendo para a reformulação institucional do país, tendo por objetivo a criação de um ordenamento político mais representativo e a descentralização do poder, que se traduziu na criação da Câmara dos Conselheiros (Senado), na extensão dos mandatos legislativos e na introdução de um sistema eleitoral colegiado para o Senado (dos 270 conselheiros, 162 são eleitos por líderes das comunidades locais, 81 por líderes das regiões administrativas e 27 pelos sindicatos). O novo modelo institucional prevê maior participação no governo dos partidos de oposição, mas as pastas mais importantes, como Negócios Estrangeiros, Interior e Fazenda, seriam reservadas aos homens de confiança do monarca.
Ao proceder a essas mudanças, o Governo pretendia dotar o Estado marroquino de uma estrutura de poder mais moderna, menos centrada na figura do monarca e, em última análise, mais democrática.
Nas eleições legislativas de 1997, o partido de esquerda Union Socialiste des Forces Populaires (USFP) obteve 57 assentos na Câmara Baixa. Seu Secretário-Geral, Abderrahmane Youssoufi, foi nomeado Primeiro-Ministro em fevereiro de 1998. Youssoufi formou um governo de coalizão, apoiado por sete dos principais partidos de oposição, inclusive o Istiqlal. No entanto, os principais ministérios continuavam nas mãos de homens ligados ao Rei Hassan, como Driss Basri, o poderoso Ministro do Interior. Além disso, a Câmara dos Conselheiros permanecia dominada por elementos fiéis ao monarca. Em seus primeiros dezoito meses no cargo, Youssoufi logrou obter resultados positivos. Internamente, despertou a consciência da sociedade marroquina para a necessidade de reformas, particularmente aquelas destinadas a combater a pobreza e o desemprego, e a aprimorar aadministração pública. No exterior, era muito estimado, sobretudo na França de Lionel Jospin, com quem compartilhava a mesma concepção de socialismo.
Com o falecimento do Rei Hassan II, em 23 de julho de 1999, o príncipe herdeiro Sidi Mohammed foi feito Rei Mohammed VI. Em seu primeiro “Discurso do Trono”, o novo soberano insistiu no seu interesse pela sorte das camadas mais pobres da população e afirmou que impulsionaria medidas em favor dos excluídos. Reafirmou sua adesão ao regime da monarquia constitucional, ao pluralismo político, ao liberalismo econômico, assim como aos direitos humanos e à proteção dos direitos individuais e coletivos. Mencionou, também, sua particular preocupação com a necessidade de melhorar e expandir o ensino público, fator primordial para a redução do desemprego.
Mohammed VI assumiu a chefia de Estado em condições mais favoráveis do que Hassan II. As estruturas políticas do país haviam evoluído, desde 1961, no sentido de institucionalizar métodos democráticos, com conseqüente redução de riscos de extremismo, tanto de cunho político quanto religioso. Esse desenvolvimento permitiu ao Marrocos angariar simpatias e respeitabilidade no exterior. No entanto, a difícil coexistência entre aspirações islâmicas, políticas socialistas e a manutenção da autoridade real levou o soberano a empreender uma reforma ministerial em setembro de 2000, conservando Youssoufi como Premier, aglutinando pastas para reduzir o número de ministérios de 41 para 33, mantendo os postos-chave sobre controle real e ampliando espaço para as vozes mais críticas dentro do governo. Na seqüência das eleições legislativas de 2002, Driss Jettou, Ministro do Interior, foi nomeado Primeiro Ministro.
Política Externa: Em seu conjunto, a política externa do Marrocos pode ser qualificada de ecumênica, na qual cabem relações, embora frias, com Israel, e bom entendimento com os Estados Unidos, exceto no que diz respeito a diferenças quanto ao Oriente Médio. Além disso, o Marrocos vem ampliando o escopo de sua atuação diplomática, mediante a intensificação das relações com a América Latina e o Extremo Oriente – especialmente com a República Popular da China e Coréia do Sul. Mohammed VI está pessoalmente empenhado em diversificar e intensificar a presença marroquina no cenário internacional.
AQUI TEM 7 DESTINOS DE MARROCOS:
É um grupo de 4 jovens: Khalifa, Achraf, DJ Van e Tizaf que estão a fazer sensação em Marrocos por várias questões. Uma delas é por se apresentarem como um grupo moderno, pelo qual os jovens das grandes cidades se identificam, e por outro lado temos o das palavras e assuntos que invocam: união marroquina, união dos diferentes povos que habitam em Marrocos que ao longo da história nunca se têm dado muito bem.Eles são de Marraquexe, são Marrakchis, cresceram a ouvirem a música e à mistura musical da Praça Jemaa el Fna.
Musica: A sua música é predominantemente árabe, mas Andaluz importadas e outras influências tiveram um efeito importante sobre o caráter musical do país. Rock-influenciada bandas chaabi são generalizadas, como é música trance com origens históricas na música muçulmana.
Musica: A sua música é predominantemente árabe, mas Andaluz importadas e outras influências tiveram um efeito importante sobre o caráter musical do país. Rock-influenciada bandas chaabi são generalizadas, como é música trance com origens históricas na música muçulmana.
Dança: Schikhatt é o plural de sheikha que é o feminino de sheik. Dança típica do Marrocos, esta dança era originariamente erótica. Executada em grupo, as noivas deveriam seguir os passos da líder chamada de sheikha (mulher sábia) . Movimentos exagerados de quadris, abdômen e seios eram ensinados para que elas soubessem como se mover na cama.
Hoje em dia o Schikhatt é uma dança executada em ocasiões sociais como festas de família e amigos.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Tunísia...
História:
Nacionalidade e Ditadura:
Em 1956, a França concede independência à Tunísia. Habib Bourguiba, o principal líder nacionalista, é eleito para a presidência em 1959, transformando-se posteriormente em presidente vitalício. Em 1964 , o seu partido torna-se o único legal. A invasão do sul do país pela Líbia, em 1980 , é prontamente repelida. Greves e manifestações populares marcam os anos 80 e refletem crescente insatisfação com o governo Bourguiba. . Em 1987, o líder é considerado incapaz de governar, sendo substituído pelo primeiro-ministro Zine El Abidine Ben Ali,
que revoga a presidência vitalícia e estabelece a liberdade partidária.
Há uma retomada do crescimento econômico, que chega a 4,8% em 1992, com incremento do turismo e das relações com a União Européia (UE). Ben Ali e o seu partido vencem as eleições de 1994. O governo, porém, é acusado de perseguir a oposição, que no ano seguinte ganha as eleições em 47 prefeituras.
O crescimento do fundamentalismo islâmico preocupa o governo. A
condenação do presidente da Liga Tunisiana de Defesa dos Direitos
Humanos a cinco anos de prisão, em janeiro de 1998, provoca protestos internacionais. Em maio, o governo anuncia um plano de privatização de 50 empresas estatais até o final de 1999. Desde o dia 18 de dezembro de 2010, o país assiste a massivos protestos populares que derrubaram o presidente Zine El Abidine Ben Ali.
Clima:
O clima da Tunísia encontra-se sujeito a influências mediterrânicas e saarianas. O clima mediterrâneo predomina no norte e caracteriza-se por invernos amenos e verões quentes e secos.
As temperaturas variam em função da latitude, altitude ou proximidade em relação ao Mar Mediterrâneo. As temperaturas médias são de 12 °C em Dezembro e 30 °C em Julho.
Religião:
Noventa e nove por cento dos tunesinos são Muçulmanos. A maior parte deles são sunitas pertencentes à Malikite madhhab, mas um pequeno número de Ibadhi muçulmanos (Kharijitas) continuam a existir entre os berberes-falantes da ilha de Djerba. Existe uma pequena comunidade muçulmana indígena Sufi;
No entanto, não existem estatísticas relativas ao seu tamanho.
Informações fidedignas referem que muitos Sufis deixaram o país logo
após a independência quando os seus terrenos e edifícios religiosos
foram revertidos para o governo (o mesmo que as fundações Ortodoxas
Islâmicas). Ainda que a comunidade Sufi seja pequena, a sua tradição de
misticismo permeia a prática de Islão
por todo o país. Existe uma pequena comunidade muçulmana indígena
"Maraboutic" que pertence a irmandade espiritual conhecida como "Turuq".
A comunidade Cristã,
composta por residentes estrangeiros e um pequeno grupo de
nativos-nascidos cidadãos de ascendência árabe ou europeia, números 25
000 e se dispersa ao longo de todo o país.Existem 20 000 católicos. Os Muçulmanos quando entram na mesquita têm de estar descalços e com os joelhos tapados.
Política:
Cultura:
A cultura da Tunísia começa com os berberes, um povo nômade do Norte de África que se estabeleceram primeiro no leste do Egito , em seguida, transferiram-se para as terras da atual República da Tunísia. Foram os primeiros povoadores da Tunísia. Com o passar dos séculos, vários fluxos migratórios se estabeleceram na Tunísia, trazendo suas tradições e uma excelente cozinha, criando assim uma intensa mistura étnica.
Música:
A Tunísia é um país Norte africano com a população predominantemente Árabe. O país é mais conhecido por Malouf, uma espécie de música importada de Andaluzia depois da conquista espanhola no século XV. Embora, na sua forma moderna, malouf é provávelmente muito diferente de qualquer música tocada há mais de quatro séculos atrás, ele tem suas raízes na Espanha e em Portugal, e está intimamente relacionado aos gêneros com uma história semelhante em toda a África do Norte, incluindo o malouf primo do Líbio, a argelina música Gharnati e o Morroquino ala ou Andalusi.
Economia:
A economia da Tunisia é caracterizado por setores de agricultura, mineração, energia, turismo e manufaturas. O controle governamental da economia, apesar de ainda intenso, tem sido gradualmente reduzido desde a última década, com crescente privatização, simplificação da estrutura tributária, e um tratamento prudente do endividamento. A taxa real de crescimento atingiu 5% ao ano na década de 1990, e a inflação está diminuindo. O turismo e o comércio têm sido elementos chave neste crescimento sustentado. O acordo de associação da Tunísia com a União Europeia ganhou força a partir de 1 de março de 1998, e foi o primeiro acordo entre a UE e países mediterrâneos não-europeus. Com o acordo, a Tunísia gradualmente removerá barreiras ao comércio com a UE na década seguinte. O alargamento das privatizações, maior liberalização do investimento, principalmente estrangeiro, e melhorias na eficiência governamental, estão entre os desafios para o futuro. Em 2008, a Tunísia torna-se membro plenamente associado da União Europeia (situação comparável à da Noruega ou da Islândia).
Por: Juliana Erencio...
Assinar:
Postagens (Atom)